'Fazer um trabalho que não recebe salário?' Entenda porquê essa pergunta é tão usual
- Evolution Soluções Ambientais
- 29 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
Vivenciar a experiência do ambiente de uma empresa júnior envolve muitos desafios profissionais e sociais, não apenas de aprendizado, mas da valorização dessa experiência pelo mercado de trabalho e pessoas dentro do seu círculo de convívio social. Fazer um trabalho que não recebe salário?! Essa é uma pergunta usual que acredito que todos que fazem parte do movimento empresa Júnior já ouviram pelo menos uma vez. É uma leve repreensão que faz jovens talentos questionarem se o trabalho voluntário realmente traz benefícios e experiência de mercado e, principalmente, se vale o tempo perdido. Mas eu vou te dizer uma coisa, o que as pessoas que fazem essa pergunta não param pra refletir é que a realidade inicial do universitário não é sustentar uma casa, e sim, buscar conhecimento e se preparar para um mercado de trabalho competitivo.
Atualmente o mercado de trabalho está cada vez mais seletivo. Segundo o IBGE a taxa de desemprego no primeiro semestre de 2020 de jovens com idade entre 18 e 24 anos, é de 27,1%. Dados que retratam os desafios de jovens universitários para alcançar o mercado de trabalho, e que sem um diferencial, encontram ainda mais obstáculos para construir sua carreira profissional. E é neste momento que as empresas juniores fazem a diferença no currículo de diversos acadêmicos pelo Brasil e mundo a fora, já que essas empresas reproduzem um ambiente de desafios semelhante ao de grandes empresas no mercado.
Se tornar um empreendedor Júnior é um atrativo, tendo em vista que é um trabalho voluntário onde ser curioso e proativo é imprescindível para o destaque e participação nesses ambientes corporativos. Além das inúmeras as vantagens que cercam em torno do amadurecimento profissional de seus membros que assumem papéis de liderança importantes dentro das empresas juniores, assim como são treinados com uma frequência regular sobre conteúdos relevantes para gestão de negócios e gestão de equipes.
Para você, aluno que não conhece o movimento empresa júnior, deixamos o convite para conhecer e se aventurar nesse mundo cheio de aprendizado. Busque as empresas juniores de seu campus universitário e faça parte desse movimento. E para você recrutador, também deixo este convite e ainda deixo um pedido: invista e valorize nesses pequenos empresários, você não irá se arrepender.

Autora: Natalia da Silva de Paula
Gerente de Gestão de Pessoas e estudante de Eng. Ambiental na UVA Tijuca;
Revisão: Kaique César Bragé; Diretor de Marketing.
Comentários